Na
era digital, estamos rodeados, na verdade imersos, em tecnologia. Além disso, a
taxa de mudança tecnológica não mostra nenhum sinal de abrandamento. A
tecnologia está levando a grandes mudanças na economia, na nossa forma de nos
comunicarmos e relacionarmos com os outros, e cada vez mais no modo como
aprendemos. No entanto, nossas instituições educacionais foram construídas em
grande parte para outra era, baseadas em uma era industrial, em vez de digital.
Assim,
professores e instrutores são confrontados com o enorme desafio da mudança.
Como podemos garantir que estamos desenvolvendo, em nossas disciplinas e
cursos, graduados aptos para um futuro cada vez mais volátil, incerto, complexo
e ambíguo? O que devemos continuar a proteger nos nossos métodos de ensino (e
instituições) e o que precisa mudar?
A
natureza mutável do trabalho
Dos
muitos desafios que as instituições enfrentam, um é em essência bom: o aumento
da demanda, especialmente para o ensino superior. O conhecimento se tornou um elemento cada vez
mais importante do desenvolvimento econômico e, sobretudo, da criação de
emprego.
Economicamente,
a vantagem competitiva se direciona cada vez mais para essas empresas e
indústrias que podem aproveitar os ganhos de conhecimento (OECD, 2013b). Na
verdade, os trabalhadores do conhecimento muitas vezes criam seus próprios
trabalhos, iniciando empresas para fornecer novos serviços ou produtos que não
existiam antes de se formarem.
A
partir de uma perspectiva de ensino, o maior impacto tende a ser em professores
e alunos das áreas técnicas e profissionais, em que o componente de
conhecimento de habilidades, a princípio, sobretudo manuais, está se expandindo
rapidamente. Particularmente nas áreas de comércio, encanadores, soldadores,
eletricistas, mecânicos de automóveis e outros trabalhadores estão precisando
ser solucionadores de problemas, especialistas em TI e cada vez mais pessoas de
negócios independentes, além de ter as habilidades manuais associadas à sua
profissão.
Outra
consequência do crescimento do trabalho baseado no conhecimento é a necessidade
de mais pessoas com níveis mais elevados de educação do que anteriormente,
resultando em uma demanda por trabalhadores mais qualificados a nível
universitário. No entanto, mesmo no nível universitário, o tipo de conhecimento
e as habilidades necessários de formandos estão também mudando.
Trabalhadores
baseados no conhecimento
Existem certas
características comuns dos trabalhadores do conhecimento na era digital:
a) trabalham geralmente em
pequenas empresas (menos de 10 pessoas);
b) são proprietários, por
vezes, do seu próprio negócio, ou seu próprio patrão; às vezes, criaram seu
próprio trabalho, que não existia até que compreenderam que havia uma
necessidade e poderiam atendê-la;
c) trabalham muitas vezes em
contrato ou por conta própria, então se movem de um emprego para outro com
bastante frequência;
d) a natureza do seu
trabalho tende a mudar com o tempo, em resposta aos desenvolvimentos do mercado
e tecnológicos, e, assim, a base do conhecimento do seu trabalho tende a mudar
rapidamente;
e) são digitalmente
inteligentes ou pelo menos competentes digitalmente; a tecnologia digital é
muitas vezes um componente-chave do seu trabalho;
f) trabalham muitas vezes
por conta própria ou em pequenas empresas, e, por conta disso, desempenham
muitos papéis, como por exemplo: comerciante, desenhista, vendedor, contador/gerente,
suporte técnico;
g) dependem fortemente de
redes sociais informais para gerar negócios e manter-se atualizados em relação
às tendências atuais na sua área de trabalho;
h) precisam continuar sempre
aprendendo para permanecer no topo em seu trabalho e precisam gerir essa
aprendizagem por si mesmos;
i) precisam, acima de tudo,
ser flexíveis para se adaptar às condições rápidas de mudança à sua volta.
Pode-se perceber, portanto, que é difícil prever com precisão o que muitos formandos estarão realmente fazendo dez ou mais anos após a graduação, exceto em termos muito gerais. Mesmo em áreas onde há trilhas profissionais claras, tais como medicina, enfermagem ou engenharia, a base de conhecimento e até mesmo as condições de trabalho tendem a sofrer mudanças rápidas e transformações ao longo desse período de tempo.
Fonte
Livro: Educar na era digital: design, ensino e
aprendizagem (versão digital) Tradução de Teaching in a Digital Age: guidelines
for designing teaching and learning de Anthony Willian (Tony) Bates Licença
Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional
TRADUÇÃO: JÚLIO SANTOS.
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